O Banco Central, após conclusão da reunião do COPOM – Comitê de Política Monetária, acaba de reduzir a taxa básica de juros, a SELIC, para a mínima da série histórica em 5,5% a.a. Nunca tivemos uma taxa básica de juros tão baixa. Ela foi reduzida, entre outros fatores à inflação estar sob controle. A taxa serve de referência para o que será cobrado das Pessoas Jurídicas e Físicas.
Ou seja, pela primeira vez nosso país tem uma junção de cenários de inflação baixa e juros baixo. Existe expectativa dos analistas de uma redução ainda maior e encerramos 2019 a uma taxa de 4,5% a.a. Se descontarmos a inflação estaremos em padrão de países de primeiro mundo. Boas perspectivas pela frente. Como fazer negócio no Brasil não é para amadores, cabe algumas ponderações. Esses indicadores, demonstram que existe ainda uma capacidade moderadamente ociosa na economia, o que permite essa redução de juros, com perspectivas de queda, com inflação baixa. Ao agregar na análise a taxa de desemprego que está reduzindo, e a economia subindo, mesmo que lentamente, temos um cenário otimista, pois a produtividade está aumentando.
A tendência a médio prazo é de desemprego cada vez menor, como consequência de um aquecimento na economia.
Não custa lembrar que o Governo Federal está executando em 2019 o orçamento que o então Presidente Michel Temer encaminhou e o congresso aprovou em 2018. A Reforma da Previdência e Tributária, lei da liberdade econômica entre outras ações, já estão surtindo efeitos e ajudarão, ainda mais, no médio e longo prazo a economia a acelerar seu processo de contratação e investimento, o que está se desenhando no horizonte próximo.
Meu palpite é que vamos sair do buraco em que nos colocaram os governos anteriores. Estamos otimistas com as informações e recomendando aos nossos clientes que apliquem/executem seus planejamentos conforme orientação particular a cada segmento.
Fernando Witicovski – Prótons Consultoria.